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Quando a inflação aumenta, como é o cenário atual, o BC utiliza a política monetária – sobe a Selic – para encarecer o custo do crédito e, assim, 'esfriar' a economia e, consequentemente, controlar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - no acumulado de 12 meses até setembro, a alta é de 10,25%.
Quando a Selic está alta, é mais caro emprestar dinheiro, o que diminui o capital em circulação no país e limita a inflação. Da mesma forma, se os juros estiverem muito baixos, a tendência é que os preços dos bens de consumo aumentem.
A taxa Selic e o consumo Quando ela é reduzida, o consumo da população tende a aumentar, porque o crediário se torna mais barato, e isso estimula as pessoas a comprarem mais. Com o aumento do consumo, essa demanda pode superar a oferta, e isso gera um efeito ruim chamado inflação.
A redução da Selic dá ânimo à economia e estimula o crescimento. O efeito é exatamente o inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: o sistema de crédito cresce, o volume de dinheiro em circulação aumenta e as pessoas consomem mais.
O que é taxa Selic Os movimentos da Selic influenciam todas as taxas de juros praticadas no país – sejam as que um banco cobra ao conceder um empréstimo, sejam as que um investidor recebe ao realizar uma aplicação financeira.
Como a taxa Selic é o parâmetro para todas as demais taxas de juros do país, quando ela sobe faz com que automaticamente as demais taxas cobradas em empréstimos também subam. Com a taxa de juros mais alta, quem tem dinheiro guardado na renda fixa conseguirá uma remuneração melhor pelo dinheiro.
Quando a taxa básica de juros sobe, ela pressiona para cima o preço de serviços financeiros como financiamentos, empréstimos bancários, taxa do cartão, entre outras modalidades de crédito. Por outro lado, os investimentos em renda fixa, como CDB, LCI, LCA, entre outros, tendem a se valorizar.
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